
Fertilização in vitro (ICSI)
A fertilização in vitro (FIV) é a técnica de maior complexidade para o tratamento da infertilidade, comumente indicada em:
- Pacientes com mais de 35 anos e mais de 3 anos de infertilidade;
- Endometriose moderada/grave com repercussão importante nas tubas e na qualidade dos óvulos;
- Mulheres com estoque de óvulos baixo;
- Fator masculino grave;
- Mulheres com lesões tubárias graves que impedem a fecundação natural ou por inseminação artificial.
O tratamento consiste em unir o óvulo com o espermatozoide no laboratório de embriologia, cultivando os embriões gerados em incubadoras até o desenvolvimento do blastocisto (embrião de 5/6/7 dia), que será biopsiado para analise genética (PGT-A) e/ou congelado para transferência em ciclo menstrual posterior para o útero materno com o objetivo de que a implantação embrionária aconteça e a gravidez evolua.
A injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) é indicada para homens que apresentam dificuldades na produção de gametas ou mesmo que tenham passado por procedimentos que a impeça, como a vasectomia.
A realização da ICSI consiste na introdução de um único espermatozoide selecionado dentro do óvulo, em laboratório, para a realização de fertilização in vitro (FIV).
Saiba mais:
Para a realização da ICSI, o primeiro passo consiste na coleta dos espermatozoides.
Quando o material já se encontra previamente congelado através de criopreservação, é necessário que haja o descongelamento das amostras. Após coletados, os espermatozoides são levados para o laboratório, onde é efetuada uma série de exames que avaliam desde a quantidade e qualidade de sêmen produzido, passando pelas suas características morfológicas até chegar à análise da sua capacidade de motilidade. A partir daí, são selecionados os que apresentam melhor qualidade, que serão utilizados para a fecundação dos óvulos por meio da fertilização in vitro (FIV).
É nesse procedimento que a injeção intracitoplasmática de espermatozoides ocorre, quando o melhor gameta masculino selecionado é inserido dentro do óvulo, em laboratório, por meio de uma microagulha. Após a fecundação, o desenvolvimento do embrião é acompanhado até o estágio de blastocisto, quando é transferido para o útero que irá gerá-lo.