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Ovorecepção
















 

A ovodoação consiste em receber óvulos de outra mulher para tratamento da infertilidade. Nessa técnica são utilizados óvulos de doadoras jovens, hígidas, sem doença genética, anônimas, previamente selecionadas pela clínica de reprodução humana que fará o tratamento da doadora e receptora.


É permitido que a receptora custeie o tratamento de fertilização in vitro da doadora em troca de óvulos (doação compartilhada), tendo em vista que não pode existir compensação financeira por parte da doadora.


No Brasil, desde 2017, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu que mulheres entre 18 e 35 anos doem seus gametas (óvulos) para outras que estejam tentando engravidar. A ovodoação altruísta foi liberada recentemente pelo CFM. Vale registrar que o Conselho também permite que homens de até 50 anos façam doação de sêmen.


As pacientes que necessitam receber óvulos são mulheres com idade avançada, reserva ovariana baixa (com múltiplas falhas de FIV) ou esgotada (menopausa precoce), além de mais raramente possuir alguma doença genética que lhe incapacite de ter filhos com seus óvulos próprios. Há uma tendência ao crescimento dessa técnica, pois em todo o mundo as mulheres estão adiando a maternidade por demandas profissionais e pessoais.
 

Saiba mais


No Brasil, a comercialização de óvulos e de espermatozoides é proibida. A ovodoação só se faz possível a partir da doação voluntária de óvulos. A doação deve ser anônima, ou seja, a mulher que doa os óvulos (doadora) e aquela que os recebe (receptora), não tem acesso à identidade uma da outra.


Informações que revelam dados pessoais, como nome e sobrenome ou nascimento são restritas à clínica onde o tratamento é realizado. Uma vez que a doadora se dispõe a doar seus óvulos, eles serão encaminhados para uma pessoa desconhecida pela mesma. Se for casada, deve contar com o consentimento do parceiro.


As doadoras devem ser mulheres saudáveis e ter entre 18 e 35 anos. Depois de excluídas patologias congênitas, doenças sexualmente transmissíveis e alterações cromossômicas, são submetidas a um processo de estimulação ovariana.

 

A atribuição de uma doadora realiza-se com base nas características físicas do casal receptor. Fatores como cor da pele e do cabelo, altura, peso e grupo sanguíneo são considerados.


A doação de óvulos não esgota a reserva ovariana da doadora impedindo que ela engravide posteriormente.

FIV
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