A indução da ovulação é um etapa fundamental da fertilização in vitro (FIV) e dos tratamentos de reprodução humana de baixa complexidade (coito programado e inseminação intrauterina). A técnica utiliza medicamentos específicos chamados de indutores orais e/ou gonadotrofinas para estimular o crescimento e amadurecimento folicular e, consequentemente, aumentar o número de óvulos captados na FIV, dado importante para o sucesso do tratamento, e  promover o máximo de 3 folículos pré-ovulatórios na baixa complexidade, para reduzir o risco de gravidez gemelar.

Como a cada ciclo menstrual natural a mulher geralmente produz apenas um óvulo maduro, salvo raras exceções, é necessária a indução para que os tratamentos de reprodução assistida sejam mais efetivos.

 

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Tipos de estímulos ovariano: para baixa e para alta complexidade:

• Indução da ovulação para namoro programado e inseminação intrauterina (baixa complexidade): para estes casos, a técnica objetiva o desenvolvimento de um a três folículos por ciclo, utilizado principalmente nos casos em que a anovulação feminina é um empecilho para realizar o sonho da maternidade. Exemplos: citrato de clomifeno (clomid, serophene e induz) e letrozol (Femara).

• Indução para congelamento de óvulos e FIV (alta complexidade) com congelamento de embriões: nestes casos, utilizamos as gonadotrofinas injetáveis com o objetivo de conseguir a maior quantidade possível de folículos, e por conseguinte, de óvulos, o que dependerá da idade e reserva ovariana da mulher. Exemplos no mercado: Fostimon, Bravelle, Puregon, Menopur , Gonal-F , Pergoveris, Luveris e Elonva.